Dam Bô, explicou-me depois, era uma espécie de confissão de amor.
Ela cantava-o de forma tão meiga e profunda que se entranhava em nós. Fomos a ouvi-la pela estrada da noite e ficámos de mãos dadas ao chegar.
Por momentos, nada mais importava, só nós os dois e aquela música, aquele sentimento que nos unia.
Voltámos a custo para o mundo real, mas aquela noite ficou em nós.
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