quarta-feira, 17 de novembro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Amores de uma vida
O primeiro me chegou como quem vem do florista
Trouxe um bicho de pelúcia, trouxe um broche de ametista
Me contou suas viagens e as vantagens que ele tinha
Me mostrou o seu relógio
Me chamava de rainha.
Me encontrou tão desarmada que tocou meu coração
Mas não me negava nada e assustada eu disse não.
O segundo me chegou como quem chega do bar
Trouxe um litro de aguardente tão amarga de tragar
Indagou o meu passado e cheirou minha comida
Vasculhou minha gaveta, me chamava de perdida.
Me encontrou tão desarmada que arranhou meu coração
Mas não me entregava nada e assustada eu disse não.
O terceiro me chegou como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada também nada perguntou
Mal sei como ele se chama mas entendo o que ele quer
Se deitou na minha cama e me chama de mulher.
Foi chegando sorrateiro e antes que eu dissesse não
Se instalou feito posseiro dentro do meu coração...
"Teresinha", Chico Buarque
Trouxe um bicho de pelúcia, trouxe um broche de ametista
Me contou suas viagens e as vantagens que ele tinha
Me mostrou o seu relógio
Me chamava de rainha.
Me encontrou tão desarmada que tocou meu coração
Mas não me negava nada e assustada eu disse não.
O segundo me chegou como quem chega do bar
Trouxe um litro de aguardente tão amarga de tragar
Indagou o meu passado e cheirou minha comida
Vasculhou minha gaveta, me chamava de perdida.
Me encontrou tão desarmada que arranhou meu coração
Mas não me entregava nada e assustada eu disse não.
O terceiro me chegou como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada também nada perguntou
Mal sei como ele se chama mas entendo o que ele quer
Se deitou na minha cama e me chama de mulher.
Foi chegando sorrateiro e antes que eu dissesse não
Se instalou feito posseiro dentro do meu coração...
"Teresinha", Chico Buarque
Etiquetas:
Boa música,
Chico do Mundo
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
domingo, 1 de agosto de 2010
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Morre lentamente...
"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!»
Poema erradamente atribuído a Pablo Neruda, da autoria de Marta Medeiros, jornalista brasileira
domingo, 9 de maio de 2010
Há campanhas assim!
Uma excelente parceria da Amnistia Internacional e da Women's Secrets, num alerta para um problema que diz tanto às mulheres!
Há uns dias fui com uma amiga à Women's Secrets e, quando me dirigi ao provador, fui surpreendida por esta campanha. Reparem como o "Secrets" foi cortado, numa alusão inteligente à ideia de que a violência doméstica não pode ser um segredo! Parabéns!
Há uns dias fui com uma amiga à Women's Secrets e, quando me dirigi ao provador, fui surpreendida por esta campanha. Reparem como o "Secrets" foi cortado, numa alusão inteligente à ideia de que a violência doméstica não pode ser um segredo! Parabéns!
terça-feira, 27 de abril de 2010
Workshop de Guerilla Art
segunda-feira, 29 de março de 2010
These boots are made for walking
O GATA integrou a Marcha Mundial de Mulheres que passou pelo Porto a 18 de Março, com uma acção original: todas de botas ao som do tema do momento, recriado inúmeras vezes por diferentes vozes. Sob o lema "walk like no-one's watching, walk like the beautiful, powerful women that you are, walk...like you're in a music video!" saímos do café Piolho e calcorreámos a zona das galerias de Paris.
Nota negativa para uma organização sofrível para aquilo que o evento merecia (não digo de quem, mas aponto).
Are you ready boots?
A voz das mulheres no silêncio das palavras
Nunca conseguimos apresentar uma performance sem peripécias nem contratempos.
Desta vez, foi no Clube Literário do Porto, no dia 7 de Março, para celebrar o Dia Internacional da Mulher. A poucos minutos de começar, ainda nos faltava um elemento(que só chegaria depois do início e já não participou) e a outro deu-lhe o verdadeiro ataque de pânico, com direito a lágrimas e tudo!
Valeu-nos o bom senso da D. e a calma mantida pela L. e por mim.
Conclusão: muito improviso, muito malabarismo sem rede, como se quer nas artes que se dizem performativas.
No dia seguinte, repetimos a proeza na Escola Sec. Filipa de Vilhena, onde (só por acaso) dou aulas. Mais calmas e com (quase) todos os elementos do grupo, vimo-nos mal para suportar o frio do ginásio, mas o público foi caloroso q.b.
Resultado: agradámos e angariámos mais um elemento para o GATA!
Bem vinda A.!
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Happy New Year
Um ano passou. Dizemo-lo, mas não acreditamos na dimensão nem no alcance de tal afirmação.
Quantas esperanças depositámos no ano transacto que não se concretizaram, quantas ilusões nos ocultaram a verdadeira realidade e nos fizeram crer que era este ano que íamos mudar, que íamos melhorar, que íamos emagrecer ou enriquecer.
À distância, tudo parece mais provável, mais tangível, mais operacionalizável. Para o ano...
O que é certo é que temos um ano novinho em folha pela frente, pronto a estrear, com posts infindáveis (aqueles que nunca escrevemos no ano que passou) e leitores transformados em fãs e seguidores.
Ah, é tão bom sonhar com as infinitas possibilidades do ano novo!
Quantas esperanças depositámos no ano transacto que não se concretizaram, quantas ilusões nos ocultaram a verdadeira realidade e nos fizeram crer que era este ano que íamos mudar, que íamos melhorar, que íamos emagrecer ou enriquecer.
À distância, tudo parece mais provável, mais tangível, mais operacionalizável. Para o ano...
O que é certo é que temos um ano novinho em folha pela frente, pronto a estrear, com posts infindáveis (aqueles que nunca escrevemos no ano que passou) e leitores transformados em fãs e seguidores.
Ah, é tão bom sonhar com as infinitas possibilidades do ano novo!
Subscrever:
Mensagens (Atom)