E mais um ano passou. Quando lê e recorda o que escreveu há um ano atrás , é assaltada por um pensamento recorrente, em forma de perguntas inquisidoras: Porque não fiz tudo o que queria neste ano que agora terminou? Porque não dei mais de mim? Porque não fui mais solidária? Porque não estive mais presente? Porque não passei mais tempo com os/as amigos/as? Porque não fui mais sincera comigo mesma? Porque gastei tanto e dei tão pouco? Porque me arrisquei tanto quando não devia? Porque só agora penso em tudo isto?
As perguntas inquisidoras têm um sabor amargo, mas uma genuína vantagem, a de se transformarem em utopia (tão erradamente entendida como aquilo que é impossível, mas certamente o impulso para alcançar o que parece inalcançável).
Como em todos os verdadeiros posts de Ano Novo, aqui fica uma resolução (a primeira deste capítulo):
- Não fazer resoluções no início de um ano a estrear se elas forem apenas desejos ou caprichos e não vontades férreas a consumar!
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