terça-feira, 8 de julho de 2008

Delírio

Quem sonhou hoje de manhã tão baixinho?
Quem trouxe o mar, a brisa e a areia para os pés da cama?
Quem contou nuvens e subiu estrelas para adormecer?
Quem fez da vida uma paleta de sorrisos e pintou a morte em tons pastel?
Foi o poeta, o sofredor, o amante abandonado no leito da sedução?
Delírio febril de passagem, recta junção de dois mundos, nunca antes procurados,
nunca tidos nem achados.

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