Veio uma corrente de ar e levou-me o que fazia.
Voaram folhas, papéis e o mais que ali havia.
Veio uma corrente de ar, deixou as portas abertas.
Fiquei eu a almejar nas minhas horas incertas.
Eu pertenço ao mundo e o mundo tem correntes de ar.
Se aqui continuar, vou ter que as suportar!
1 comentário:
O seu a seu dono, os créditos a quem os tem, o mérito a quem o merece.
Uma frase desconcertante (pelo menos para mim) proferida pelo meu sogro numa destas noites, a propósito de uma súbita constipação que o apanhou à traição, foi o mote para este post:
"Eu pertenço ao mundo e o mundo tem correntes de ar!"
Obrigada sogrinho! sabe que a sua nora não perde pitada! ;-)
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