E se nos amassemos à luz do dia?
Em pleno jardim, de mãos dadas?
A olhar os pássaros e a adivinhar as nuvens?
Presos na fogueira do contentamento?
Nada mais à beira do que o firmamento?
E se nos amassemos então,
num pudor apaixonado,
sem pena,
sem reclusão,
sem medo de ter noção
do crime já praticado?
Sem comentários:
Enviar um comentário