quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Viagem

Ancorei na tua boca, deixei-me ficar parada
Naveguei no teu cabelo quando era crispação
Alberguei o teu desejo, fiz da vela o meu timão
Deixei-me bater no fundo, perdi-me no mapa astral,
na carta de navegação.
Ao longe avistei a ilha, pensei que tinha chegado
Procurei os teus segredos, não os vi em nenhum lado
Senti-me náufraga então e desejei ter ficado
no início da viagem, sem pena de ter voltado.

1 comentário:

Risinhos disse...

essas têm momentos em que são as que mais demoram a passar e por consequente as que já não dão para voltar atrás!

mas também temos aquelas viagens que passam tão depressa e por mais que queira-mos também não consegui-mos voltar a trás,o máximo que poderemos conseguir é voltar a repetir.=)