domingo, 28 de janeiro de 2007

Cigarrilha de baunilha

Acendo uma cigarrilha e, ao puxar suavemente o primeiro trago, recosto-me para trás na cadeira.
Fico a olhar para os outros, indiferente a tudo, menos àquela cigarrilha.
Juntas dançamos um tango, rodopiamos pelo salão voluptuosas, arrojadas, aromáticas.
O odor a baunilha inebria os meus sentidos e prossigo inspirando o doce prazer.
Faço contas de cabeça, revejo planos antigos, olho as pessoas nas suas pequenas desgraças e tudo me parece tão distante, tão sem sentido!
Só eu e aquela cigarrilha existimos e somos reais...

1 comentário:

Risinhos disse...

Também tenho alguns momentos assim que só sem a cigarrilha lol xD

poema que mostra a realidade de alguns,muitos seres humanos!!